|Resenha| A Breve Segunda Vida de Bree Tanner

O que achei: A sensação que dá ao terminar de ler esse livro é que Eclipse poderia ser bem mais longo. Ou talvez não fosse preciso, pois só saber o que se passou entre os recém-nascidos já basta.
Mas não foi assim que me senti.
Como muitos que leram, também morri de pena da Bree Tanner. Coitada, durou tão pouco.
Saber que, por trás de toda a história de Eclipse, havia uma personagem que também se apaixonou e sofreu até o último minuto é conflitante e, por que não, angustiante. Mesmo envolvida entre mentiras, muita dor e membros arrancados, Bree era esperta e não se deixou levar pelo que Riley dizia para todos os recém-criados. Riley não era inteiramente culpado, mas também não tão inocente. Por estar apaixonado por Victoria, aceitava as mentiras que ela lhe contava e fazia tudo para agradá-la, chegando ao ponto de aceitar a morte do amigo. Interessante é saber como os recém-criados foram enganados todo o tempo e que muitos até morreram sem saber as verdades em ser um vampiro.
Bree não pode - e não deve - confiar nos mesmos da sua espécie ou pode acabar em pedaços em um piscar de olhos. Com a ajuda de Diego, porém, tudo se tornou diferente. Bree quase teve uma segunda chance de ser feliz. Ao lado dele, ela era quase humana outra vez.
Sabemos também, por outro ângulo (ao contrário dos vampiros bonzinhos - os Cullens), como os vampiros vêem os humanos, apenas presas fáceis e vulneráveis.
Também nesse livro, ficamos sabendo como os Volturi são muito piores do que pensávamos. A diabólica Jane se mostra realmente cruel e traidora, fingindo que não sabe de nada do plano da Victoria. Por sorte, Bree é esperta e consegue fazer com que Edward perceba o que a família Cullen irá enfrentar dali pra frente com os Volturi, sem conseguir evitar seu triste final.
O ruim de tudo é, sem dúvida, o fim. Não pela história em si, mas por saber como terminaria. Ler sabendo que o final não é feliz é uma coisa triste. Acredite.
Sinto que a Bree deveria ter tido uma história maior, talvez até um futuro diferente, mas a história é essa. Pobre Bree.
Também adorei a capa. A ampulheta com areia vermelho-sangue se esgotando deixa transparecer a real essência do livro de uma forma muito simples. Ficou linda.