|Resenha| O Rei Demônio

Resenha: Oi Povo, tudo bem?
Quando hoje vamos falar de um livro que me deixou super curiosa pela capa, achei aquele amuleto tão divo que pensei: "deve ter uma trama maravilhosa por trás dele". E foi nesse momento, que entrei em um mundo de grande fantasia chamado “Os Sete Reinos”.

“O Rei Demônio” é uma história rica de detalhes e que temos que ter muita atenção para não confundir os personagens e os lugares. Os personagens estão divididos em grupos:
1- Os feiticeiros que tem o poder da magia.
2 - Moradores da corte da rainha,  incluindo a própria rainha e a princesa herdeira.
3 - Os guerreiros do clã que tentam manter o equilíbrio entre os povos.

Han Alister não se encaixa em nenhum dos três grandes grupos, ele é um menino pobre que luta para sustentar sua mãe, sua irmã e a si próprio. Ele é conhecido por três nomes uma para cada lugar que ele passa: para sua mãe e na cidade de Fellsmarch ele é Han, nos Pinhos Marisa ele é Caçador Solitário e na rua dos Trapilhos ele é Algema. E no final ele mesmo ainda não sabe qual dos três realmente forma o seu carácter. O mais irônico da vida de Han é que a única coisa que poderia lhe render alguma grana, ele não poder vender porque os largos braceletes de prata não saem de maneira nenhuma de seu pulso.
Um belo dia Han e seu amigo Dançarino de fogo estão nas terras dos Pinhos Marisa caçando e procurando plantas raras quando um misterioso fogo começa a queimar uma pequena parte da floresta. Fugindo do fogo três adolescente dão de cara com Han e Dançarino, logo de cara eles percebem que esses três são feiticeiros e não deveriam estar naquelas terras porque elas são proibidas para feiticeiros. Após um discussão entre eles, Han obriga um dos meninos entregar o seu amuleto. Ele só tomou o amuleto porque estava com medo de ser atacado, mas nem imaginava na confusão que estava metendo.

“Mas ele não conseguiria deixar o objeto ali. Havia algo de malévolo, mas fascinante, naquele amuleto. Ele emanava poder como o calor de um fogão num dia frio. Aquecia o rosto do rapaz, fazendo com que o resto do corpo parecesse gelado.” Pág: 21.

Curioso a respeito do amuleto Han, procurar o velho Lucius para saber que tramas estão envoltas daquele objeto. As histórias que ele houve não são nada boas, pois ele descobre que esse amuleto pertenceu a um mago que quase destruiu o mundo, que ficou tão maluco que ficou conhecido com o Rei Demômio. Lucius previne Han dizendo para que ele esconda bem o amuleto, pois os Bayar faram de tudo para recuperar aquele objeto tão precioso.

Do outro lado dessa aventura conhecemos a princesa Raisa ana’Marianna, é uma menina que esta tentando se readapta a vida na corte, pois passou três anos morando com o clã do seu pai no Campo Demonai. Lá ela podia ser a guerreira que sempre sonhou, afinal ela é descente de Hanalea, a grande rainha guerreiras que matou o terrível rei demônio. Raisa esta prestes a completar a maior idade e assim que completar poderá ser casar. Ela não tem planos de se casar tão cedo, pois acredita que tem muita coisa para aprender e viver antes de ser amarrar a alguém. Depois de tanto tempo afastada Raisa percebe que as coisas estão completamente mudadas, sua mãe só tem olhos e ouvidos para o Grã Mago. Com essas mudanças fica óbvio que sua mãe tem outros planos para o seu futuro.

"Tanto Raisa quanto a mãe tinham mudado durante os três anos que a princesa passara no Campo Demonai, e agora pareciam brigar o tempo todo. O pai de Raisa, Averill, que pertencia aos clãs, sempre agira como um intermediário entre as duas. Agora ele estava sempre viajando, e Marianna insistia em tratar a filha como uma criança." Pág: 24. 

A única coisa boa na vida de Raisa foi a volta do seu grande amigo infância Amon, que agora passou a ser guarda da corte da rainha. Ele e a princesa foram criados juntos, pois o pai de Amon é capitão Byrne, o responsável pela segurança da rainha. Raisa não gosta do jeito que as coisas estão e passa a ouvir e pedir a opinião de Amon sobre o que acontece no mundo fora da corte. Ela descobre que a maioria da população passa fome na cidade de Fellsmarch, e isso a deixa chocada. Por que seu mãe não faz nada para mudar esse tipo de coisa? Por que ela só pensa na sua festa de rebatizado, ao invés de pensar nas pessoas com fome?
Já para o lado de Han as coisas ficam cada fez mais enroladas, parece que pegar o amuleto trouxe má sorte para sua vida, pois tudo dá errado o tempo todo. Tentando sair de uma confusão que entrou sem querer a vida de Han se esbarrar com a de Raisa e muita coisa acontece.
Povo, não posso contar mais que isso, mas devo dizer que depois desse encontro o livro se torna cada hora mais dinâmico e quando acaba deixa aquele gosto de quero muito mais.