|Resenha| O Morro dos Ventos Uivantes

O que achei: Uma obra-prima da literatura inglesa, “O Morro dos Ventos Uivantes” foi escrito em 1847 por Emily Brontë. O único romance escrito pela autora, foi alvo de diversas críticas, todavia, já no século XX, foi considerado uma das grandes obras clássicas inglesas. Um romance intenso, trágico e sombrio, mas fascinante pela história de amor que se desenrola e pelo desfecho inusitado.
O romance conta a história de duas crianças que já se amavam desde então, mas com o passar do tempo Heathcliff é separado tristemente e de maneira cruel de sua amada e desde então, seu amor por Catherine torna-se mais do que uma obesessão e transforma-se em doença e uma grande vingança. Intenso do começo ao fim, é famoso por atrair tanto o afeto quanto o ódio dos leitores. Confesso que, mesmo o livro sendo uma grande obra-prima da literatura e ser um clássico para todo leitor afficionado por romances arrebatadores, a história em si não me agradou muito. Talvez por não ser um daqueles livros que possuem um tradicional final feliz, ou talvez por conter violência e ódio demais. O amor passeia pelo livro de formas inusitadas, demonstrado através de um amor tão intenso e profundo que chega a ser violento. Ciúme, traições, tragédias, tudo isso contribui para que o amor se torne exagerado demais, dando margem para que cenas cruéis e uma grande vingança aconteça.
Nos mostra também como é um amor tão profundo que ultrapassa até mesmo a morte, sem medir as consequências que podem ocorrer em vida. Além de é claro, mostrar aos leitores que nem sempre um amor pode ser substituido por outro, por mais que essa seja a melhor opção.
Recomendo por se tratar de um romance clássico, obrigatório a todos que adoram uma história de amor com muito suspense e que gostem de se surpreender com um final totalmente inesperado.